Primeiro entenda o que é a Correia Dentada do seu veículo:
É a correia dentada, peça de extrema importância que atua no motor do veículo, ligando o eixo-comando de válvulas ao virabrequim do motor, sincronizando-os e fazendo com que as válvulas de admissão e de escapamento se abram e fechem no momento exato.
Também temos que falar sobre a Correia Poly-V:
Tem a função de manter o funcionamento dos acessórios do veículo, como por exemplo, alternador, direção hidráulica, ar condicionado e bomba d’água. É utilizada para as novas gerações de motores. Tem a capacidade de agregar um maior número de acessórios e trabalha também com a as costas das correias.
Quanto tempo dura uma correia dentada?
Uma correia dentada dura, em média, de 3 a 4 anos, em condições normais de uso, ou de acordo com a quilometragem prevista no manual, o que, em muitos casos, é até 50 mil quilômetros rodados. Entretanto, muitos fatores podem prejudicar a conservação da peça.
Mas sim… e se a correia dentada arrebentar, o que fazer?
Não tente dar a partida no motor após o problema. Será necessário rebocar o veículo.
A troca preventiva é a melhor providência para evitar essa dor de cabeça. Siga o plano de revisões estabelecido pelo fabricante do veículo. Em geral, a troca é feita entre 40.000 km (no caso de uso severo predominante) e 100.000 km, dependendo do modelo.
A corrente também precisa ser substituída um dia, mas traz a vantagem de dar o aviso: antes de quebrar, os elos de uma corrente fazem barulho durante um bom tempo.
Para começar, vale saber para que serve a correia dentada em um motor. Ela movimenta-se entre as polias do virabrequim e do comando de válvulas, e sincroniza as válvulas em relação aos pistões. Sua função é sincronizar a abertura e o fechamento das válvulas com o sobe e desce dos pistões.
Se a correia quebrar com o motor em funcionamento, as válvulas param, deixando de admitir o ar e o combustível e de eliminar os gases da combustão. Como elas param, os pistões se chocam com algumas delas, gerando o ruído intenso e típico do impacto entre metais. Logo o motor vai parar – no jargão dos mecânicos, ocorre o “óbito instantâneo”.
Esse nome mórbido, infelizmente, não é só drama. Realmente a extensão dos danos no caso de a peça se partir pode causar a “morte” de diversas peças – é daí que vem o alto custo do conserto de que todo mundo fala (e teme).
Dependendo da velocidade em que a quebra ocorrer, na melhor das hipóteses, o motor deverá ser aberto para troca das válvulas e retífica do cabeçote. Mas não é incomum a troca de pistões e bielas, que podem ser destruídos pelo choque com as válvulas.
Fonte: Henrique Rodriguez, Quatro Rodas
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